Bio-manguinhos estuda melhorias em vacina contra febre-amarela
O Instituto de Tecnologia em ImunobiolĂłgicos (Bio-Manguinhos) entregou ao MinistĂŠrio da SaĂşde mais de 64 milhĂľes de doses de vacina contra a febre amarela. A previsĂŁo inicial do governo federal era 25 milhĂľes. A entrega ĂŠ realizada em meio a um surto da doença no paĂs. Para este ano, conforme demanda do Programa Nacional de Imunizaçþes, devem ser entregues 40 milhĂľes de doses e, em 2019, mais 60 milhĂľes. Para tanto, pesquisadores trabalham em sete linhas de melhorias consideradas estratĂŠgicas para aumentar a capacidade de produção do maior laboratĂłrio de saĂşde pĂşblica da AmĂŠrica Latina.
As melhorias foram feitas a partir de recomendaçþes de agĂŞncias reguladoras e da prĂłpria ĂĄrea produtiva, como a produção de frascos com duas doses. Atualmente, o laboratĂłrio produz apresentaçþes com cinco e dez doses, mas o produto tem um perĂodo de estabilidade de seis horas e precisa ser descartado depois disso. A proposta reduziria o desperdĂcio, sobretudo, em postos de saĂşde de regiĂľes remotas, onde hĂĄ pouca procura por vacinas.
Outro projeto prevê a retirada do antibiótico que atualmente integra a formulação da dose contra a febre amarela produzida por Bio-manguinhos. A proposta foi da Organização Mundial da Saúde (OMS) em meio a uma campanha para reduzir o uso desse tipo de medicação e combater a chamada resistência bacteriana. Outra melhoria envolve a redução pela metade de número de embriþes utilizados na confecção da vacina, o que pode dobrar a produção das doses pelos laboratórios.
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